.:A CABEÇA DA GORDINHA:.
Há uma semana, fui ao cabeleireiro acompanhar meu marido. Lá, encontrei a Neide, dona da cantina de uma escola estadual que eu trabalhava. Como eu vivia na cantina, a gente conversava bastante. Bem típico de gordinha, inclusive.
No final de agosto do ano de 2010, exonerei meu cargo na escola para ficar com dois cargos na Prefeitura da Cidade de São Paulo. Ela sabia disso e também sabia que nas escolas da Prefeitura não haviam cantinas... Eu não comia muitos salgados. Aproveitava para me acabar em docinhos e refrigentantes (light!).
- O problema não é ter gasto tudo isso, Neide. O problema é ter consumido todas essas calorias!
No final de agosto do ano de 2010, exonerei meu cargo na escola para ficar com dois cargos na Prefeitura da Cidade de São Paulo. Ela sabia disso e também sabia que nas escolas da Prefeitura não haviam cantinas... Eu não comia muitos salgados. Aproveitava para me acabar em docinhos e refrigentantes (light!).
Em frente a loja da M&M´s. Sempre gostei muito de guloseimas: chocolate, paçocas, pé-de-moça, doce de leite... |
Achei engraçado porque uma das primeiras perguntas que ela fez quando me encontrou no cabeleireiro foi:
- Rapha, querida, como você está se virando sem ter cantina nas escolas?
Puxa! Eu devo ter frequentado muito a cantina para ela pensar que eu iria sofrer de inanição por não ter mais onde comer na hora dos recreios.
Com nosso encontro, lembrei que no final de cada mês, a Neide mandava um extrato manual de tudo aquilo que a pessoa havia consumido, com seus valores ao lado. Todo mundo quando recebia o extrato da Neide pensava:
- Nossa, gastei demais esse mês...
Claro, que eu pensava diferente. Olhava aquela lista enorme e tinha vontade de morrer. Encaminhava o dinheiro para ela sempre com um bilhetinho carinhoso que dizia:
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E vamos que vamos... Rumo ao peso sonhado!
Estou te seguindo.
Beijos