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Quem é vivo, sempre aparece, né? Sempre. 

Pode até demorar uma semana, dois meses e que tal 3 anos? É raro, mas acontece sempre. Pelo menos, comigo.

E apareço aqui com cara e coragem, na fase da minha vida em que não tenho tempo nem para respirar! Mentira. Isso é frase pronta. Eu tenho tempo que eu quiser ter e dedicar a isso.

Continuo casada💗, com dois empregos 😨, um filho que requer cuidados especiais👦, mas agora tenho uma empresa👋, pratico esportes regularmente, malho💪... Opaaaa! Você não leu errado, eu MALHO! Olha só, quanto avanço!

Mas não vou falar disso ainda. 


Eu resolvi voltar porque escrever é mais que um trabalho, um dom, uma terapia. Escrever é parte de quem eu sou. Escrever é registrar as memórias que as fotos e vídeos não são capazes de captar porque são memórias que não estão fora, estão dentro de mim. Memórias que só sou capaz de guardar porque me dou ao trabalho de escrever.

E eu amo esse espaço! Quando vi que o blog ia ser deletado (cerca de um mês atrás), fiquei arrasada porque este é meu diário, meu refugio, minha memória.

Antes dele, eu tinha um blog que amava, chamava My Tiny Room. Eu era uma "nova adulta", cheia de dores, inseguranças, falta de esperança no futuro. Queria tanto entender mais o que sentia naquele tempo. Por que eu me colocava tanto para baixo? O que acontecia comigo enquanto eu me entregava a uma escuridão profunda de falta de amor próprio? Foi bem a época que eu fiz a bariátrica e achei que tudo, magicamente, se resolveria, mas não foi bem assim.  

O blogger deletou meu primeiro blog e não lembro mais de nada que eu escrevi lá. Não quero passar por isso de novo. Tenho uma memória péssima para tudo. Tão diferente do meu filho que tem uma memória incrível. 

Aliás, Erick está com 11 anos. Dá para acreditar? Lembro do dia em que escrevi o post sobre a gravidez.

Ele continua lindo, amoroso, criativo e muito genioso. Continua com autismo também porque vocês sabem, né? Não tem cura. Agora ele tem um irmão canino chamado Snow. Ele odiou no começo. Hoje são irmãos mesmo: brigam por atenção, têm ciúmes um do outro, querem dormir comigo. Juro, as vezes não sei onde estava com a cabeça quando aceitei ter um cachorro.

Em 2020, meses depois de escrever o último post do blog (agora, penúltimo) compartilhei que tínhamos mudado de casa. Não dei muitos detalhes porque não queria. A verdade é que mudar de casa mudou completamente a minha vida e eu quero falar sobre isso aqui. Só que precisarei de alguns posts para isso.


O que mais mudou neste tempo? Bom, Erick agora fala muito, está entrando na adolescência, eu já tenho uns processos judiciais para garantir os direitos dele, alguns picos de estresse pelos mais variados motivos e, claro, engordei, engordei, emagreci, engordei, engordei e engordei.

A última parte traz ZERO novidades.

Cheguei bem próxima de voltar a ter o peso de antes da bariátrica. Durante a pandemia foram cerca de 20kg a mais. De 77kg, cheguei em 96kg. Quando voltei a trabalhar presencialmente, achei que tudo ia mudar, mas sabe, eu já tenho 41 anos. As coisas não são tão rápidas mais. Agora uso óculos, não porque acho bonito, mas porque sem eles não consigo ler livros e legendas de filme.

Emagrecer parece algo bem mais demorado do que antes (e já não era fácil). Comecei uma mudança no começo do ano e só agora, 10 meses depois, vejo algum resultado na balança e nas roupas. 

Só que me dei conta, relendo e blog, que não é sobre peso porque se fosse isso, eu já teria ficado feliz com a minha imagem antes. É sobre amor próprio. Algo que nunca senti.

Por isso, volto a escrever para empoderar minha existência, reconhecer meu avanço e ser grata e feliz diariamente, independente de formato, peso ou qualquer outra coisa.

Eu venci e seguirei vencendo a cada dia.

Vou contando tudo aqui. Até breve.



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